quinta-feira, 8 de maio de 2014

A Paixão de Osíris

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O drama de Osíris nos convida a reflexão evidente do Ser:

Osíris morre e é esquartejado por Seth e seus capangas, suas partes, em 14, são espalhadas pelo Egito.

Como a morte de Hiran Habiff, e de Dionísio, é a morte do Mestre interno, a Consciência, divida agora nas falsas concepções da natureza material.

Ísis comovida, concebe Horus, que vinga a morte de Seth, seu pai.

Ísis, como Maria, como Maya, concebe seu filho através da imaculada concepção, é a mãe fecundada pelo seu divino esposo, o Espírito Santo. Horus é o ouro da alquimia secreta, o fogo que é capaz de queimar toda escória, o velocino de ouro só encontrado nas entranhas da terra.

Horus mata os demônios vermelhos enquanto Ísis junta todas as partes de Osíris, porém falta o falo, que é substituído por um de madeira

A ressureição só vem depois da reintegração, primeiro há morte (dos demônios) depois nascimento (de Osiris) e o falo é consagrado aos deuses sendo o membro mais sagrado do corpo, a natureza gerativa e regenerativa do homem.

Osiris ressucita, porém prefere viver no submundo, para ajudar os perdidos

É no submundo que se realiza a grande obra, “recorda-te que osíris é um deus negro” (vm Samael). Osiris é a semente que se sacrifica no interior da terra para que nasça a planta. A semente humana é Osíris. Equivalente ao Jesus Cristo Hebraico.

Horus sucede Osiris, mas logo deixa de governar o mundo dos homens e também se retira, deixa Toth, o Deus da ciência, escrita, agricultura, astonomia e matemática. Toth ensina toda sua ciência aos homens, constrói as pirâmides e escreve os hieróglifos. Ele é o escriba.

Toth é o patriarca das escolas de mistério egípcias, é a última descendência divina. Toth conserva toda sabedoria dos deuses e ensina ao homem.

Fr. Magnani

Teogonia de Heliópolis

 

horusconferenciaCada grande cidade idealizou sua própria ideia da criação do mundo. A de Heliópolis está centrada em Rá. O mito heliopolitano conseguiu grande aceitação da maioria das outras cidades.É provável que esse mito deixou profundas influências em todo esoterismo ocidental.

Heliópolis é o nome grego (helios=sol) da capital do culto a Rá. Na época dos Faraós, a cidade se chamava Iunu.

“Rá nasceu de um oceano primordial (Nun) por sua própria vontade, colocou-se sobre uma colina, a Colina primordial, e alçou-se sobre a pedra bem-bem, em Heliópolis, pedra que serviria de modelo para os futuros obeliscos”

 

“No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.”
Gênesis 1:1-2. De acordo com a mitologia nórdica; no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio chamado Ginnungagap. Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo chamada Nifleheim, e ao sul a região de fogo Muspelheim. No meio de Nifleheim corre Hvergelmir, uma cascata de onde saem onze rios conhecidos coletivamente como Elivagar.

O oceano, as águas primordiais, representa o sêmen do Universo. Da água sai toda a vida e para água volta novamente.Alçar sobre a pedra, como obelisco, é o símbolo da fecundidade. Representa a divindade masculina, sobre seu receptáculo feminino.

As representações de Rá podem variar de uma cidade a outra, de uma época para outra, mas também de uma hora para outra do dia.

Rá iniciou sua vida quando o alvorecer surgiu sobre a linha do horizonte. Khepri-Rá é <<o que esta por devir>> ou também <<o que chega à existência por si mesmo>>. Com ele tudo começa e recomeça.

Ao ascender ao céu converte em Rá-Harakhte. Ainda quando se parece a Horus (com sua cabeça de falcão) não deixa de ser uma forma de Rá. É o soberano que atravessa o céu. Rá-Harakhte vela pelas almas do Oriente, aquelas destinadas a serem despertadas para uma nova vida.

Ao chegar a noite, Atum-Rá adquire a aparência de homem com cabeça de carneiro. Possui o cetro uas e a cruz ankh. Também pode ser representado sob a forma de gato.

Khepri, Harakate e Atum são venerados com seus nomes próprios de acordo com a importância dada pelos diferentes costumes locais. Mas, de fato, é Rá que é adorado, seja qual dor a forma que assuma.

Como o sol, Rá é quem permite que o mundo exista e se desenvolva. Efetivamente, sem o sol não há vida e sem Rá também não: ele é considerado o pai de todos os deuses e, por extensão, o criador de todos os homens.

Simbolos e Cultos do Deus Rá

Seus atributos divinos: Os cetros uas (força e potência) e ames.

O disco solar envolto pelo uraeus.

Seus emblemas: O pilar djed, símbolo de estabilidade e duração

O Obelisco que evoca a primeira Terra sobre a qual alçou o sol da criação.

Seus animais : O ichneumon (mangusto) caçador de serpentes e o touro. São os animais sagrados. Também o gato e o escaravelho, ainda que não sejam sagrados, são associados a ele.

Seu elemento: O fogo

Sua cor: O vermelho, cor da violência temível e matiz ardente

Sua festa: É consagrado nos primeiros dias do ano, bem como nos sextos e sétimos dias de cada mês. Rá, evidentemente, também é celebrado quando se festeja algum deus que o incorpore.

Seus templos: Todos os templos estão situados em Abu Gurab, Abu Simbel e, principalmente, em Iunu (Heliópolis em grego), seu principal lugar de culto.

“A cada manhã Rá se levanta no Oriente ao som dos cantos e das danças. Abre seu olho brilhante e depois sobe à Barca do Dia (Mandjet) que navegará pelo céu até a noite. Rá chega então ao Ocidente. Passa à Barca da Noite (Mesektet), a bordo da qual cruzará o mundo inferior, um mundo noturno e perigoso onde habitava a morte. Rá então tem aparência de um carneiro ou de um homem com cabeça de carneiro. Durante seu percurso noturno reanima Osíris. Graças aos ritos funerários de conservação dos corpos, cada defunto se converte em –Osíris-. Todos os egípcios alimentam um desejo: ser devolvido a uma nova vida, como ocorreu com Osíris, graças aos bons cuidados de Rá.”

Rá passa nove horas no submundo, enfrentando provas correspondente a cada uma dessas horas. O Hierofante Samael Aun Weor fala dos “nove” trabalhos de Hércules, correspondente a segunda montanha da iniciação, as 9 musas em torno de Apolo.

A Enéade de Heliópolis

De Rá saiu o resto da criação. Shu (o ar) e Tefenut (o principio húmido) engendraram um novo casal: Geb (a terra) e Nut (o céu). Deste casala desarticulado nasceram duas divindades destinadas a posteridade: Osíris-Ísis (casal de virtudes positivas) e Séth-Nephtis (casal de virtudes negativas). Esse conjunto formado por nove divindades é denominado Eneade (Pesedjet em egípcio)

scarabsteleKhepre, em egício, quer dizer escaravelho. Este inseto foi escolhido como hieróglifo para escrever o verbo Kheper, que significa <<se criar, se formar>>. Essa homifonia associa o escavelho com a noção da criação espontânea que encarna Rá quando é Khépri, deus do amanhecer. O sol, como os escaravelhos, surge completamente formado pela terra. Por esta razão, o sol nascente tem o nome de Khepri-Kheper-emta (Khepri que surgiu da terra).

Uma crença muito antiga dizia que o deus do céu tinha a forma de falcão chamado Horus; esta forma tinha por olhos o sol e a lua. Rá, que muito cedo foi identificado pelo clero de Heliopolis como sendo este deus do céu, conservou seu olho de sol, enquanto Horus conservou o olho lunar.

Toda divindade pode incorporar Rá e se tornar tão poderoso quanto Ele. Nesse caso, é acrescentado Rá ao nome da divindade, Osíris-Rá, Amon-Rá, etc...

Fr. Magnani

A Esfinge Milenária

 

1-9f8444e0fd“É a maravilha obra de arte ante o qual se observa o rito do silêncio, e é considerada como divindade”. Romano Plínio

Não é de se admirar que o Rei Tutmés IV,há 3 mil e quatrocentos anos, erigisse sobre o peito da Esfinge uma lápide de pedra de quatro metros de altura e fizesse gravar nelas as seguintes palavras: “Nestas zonas reinou um mistério mágico desde a alvorada dos tempos, porque a figura da Esfinfe e o emblema de Khepera ( Deus da imortalidade ), o maior dos espíritos, o ser venerável que repousa neste lugar. Ó habitantes de Mênfis e de todos os distritos circundantes, levantem suas mãos e orem ante sua imagem”.

Na lápide que Tutmés fez instalar entre as patas dianteiras da Esfinge, os artistas da época esculpiram a figura dela, representando-a num bloco de forma cúbica, onde há todo um edifício com sua entrada central e respectiva decorações de baixo-relevo.Ter-se-iam baseado em alguma lenda ancestral, perdida na atualidade? Existiria mesmo um templo em forma de bloco, sepulto na colina rochosa, com a esfinge descansando em seu teto imenso, como um gigante?

Antigas tradições de fontes caldéias, gregas, romanas e até árabes falam insistentemente de certa passagem a uma câmara subterrânea, que todos os sacerdotes usavam para se transladarem da Grande Pirâmide a Esfinge. Essas tradições, na grande maioria carecem de fundamento, mas não há fumaça sem fogo. Tão destros são os egípcios antigos em ocultar passagem na pedra e dissimular entradas.

Há cerca de 100 anos, ali esteve o coronel Howard Vyse. Ao inteirar-se das antigas lendas que circulavam sobre a Esfinge, empenhou-se em comprovar a veracidade. Nesse intuito mandou perfurar os ombros da Esfinge com enormes ferros providos de cinzeis nas pontas. As furadeiras, após terem penetrado uma profundidade de oito metros, encontraram sempre rocha maciça. Na época de Vyse, porém, por infelicidade só se via a cabeça da Esfinge, estando o corpo sepulto sob a enorme massa de areia.

Em outubro de 1935, Edgar Cayce, conhecido como professor “dorminhoco” teve, assim como Tutmes IV um sonho no qual uma revelação lhe foi mostrada. O afanado vidente viu, de forma onírica, que os sobreviventes da Atlantida construíram o complexo de Gizeh, com suas pirâmides e Esfinge, para criarem ali uma grande biblioteca e guardarem todo seus conhecimentos, diante do temor que o passo do tempo acabasse com sua fabulosa cultura... Claro que foi tratado por excêntrico e louco, nenhuma tentativa ouve na época de comprovar suas visões.

No início dos anos 1990, Thomas Dolecki, um sismologo da universidade de Houston, realizou uma quantidade de testes que comprovaram que a Esfinge foi construída em varias etapas. E não parou por aí, graças a seu estudo exaustivo, foi possível comprovar, segundo ele, que sob a enigmática estatua havia vários tuneis intocados, além de uma sala subterrânea que se encontra logo abaixo das patas da Esfinge. No entanto, o recebimento da notícia por parte das autoridades egípcias e arqueologia oficial não foi nada amistosa, que acabaram por expulsar o investigador em 1993 da área de Gizeh

Ninguém sabe quando e porque foi esculpida em rocha maciça de pedra calcária, emergindo da areia, nem quais foram as mãos que transformaram a rocha solitária em uma estátua de gigantescas proporções. Nos papiros que foram encontrados até agora não há praticamente indícios além da XVIII Dinastia que digam respeito à Esfinge, e além da IV nenhum inscrição que a menciona. Nas escavações que se fizeram em busca de antigos despojos, havia uma inscrição que se falava da Esfinge como um monumento cuja origem se perde na noite dos tempos e que foi encontrada casualmente depois de haver estado enterrada nas areias do deserto. Completamente esquecida e ignorada por todos. Essa inscrição pertence ao período da IV Dinastia. Cujo Faraó reinava a mais de 6 mil anos. Para esses reis, a esfinge já era incalculavelmente velha.

Foi através de um misterioso sonho de Tutmés IV, que pela primeira vez a Esfinge foi desenterrada completamente. “As areias do deserto me cercam” –clamou seu espírito “estou me afundando. Pronto! Faça que as afastem de mim, prova-me que és meu filho e defensor...”

Ao despertar Tutmés disse a si mesmo: “Os habitantes da cidade e do templo vem adorar a Deusa, mas ninguém ocorreu a idéia de libertar seu ídolo das areias”

“Ao meio dia, exauto, após ter cavalgado muito, descansava e mandou seu séquito descansar. Diante de um altar oferecia holocausto aos Deuses e retirava-se para gozar repouso.”

“O príncipe caiu em sono profundo na hora em que Rá é coroado. Tutmés ouviu o deus venerado, majestosamente falando-lhe com sua própria voz, como um pai quando de dirige ao filho, e disse: “Em verdade te vejo, filho meu, comtemplo-te,Tutmés, eu sou teu pai Heru-Khut, a quem deverás esse reino. Tu levantaras a coroa flamejante e o país será teu em toda sua extensão; o diadema do deus brilhará sobre ti, alimentos do Egito e custosos presentes de países estrangeiros ser-te-ão oferecido!...”

O sonho terminou com o pedido urgente de libertar e Esfinge do seu cárcere de areia, caso o jovem príncipe quisesse obter a prometida coroa.Tutmés obedeceu religiosamente a ordem recebida e mandou os homens desenterrarem a Esfinge da areia, que chega camuflar-lhe o seio.

Por sua vez, Heru-Khut, “o sol nascente”. Espírito ou deus da Esfínge foi fiel em sua promessa.

Não obstante, não foi a única vez que o homem se viu impulsionado a libertar a Esfinge. Sete vezes foi ela desafogada da sua carga e outras tantas vezes sepultaram-na as areias incansáveis.

Para os egiptólogos ortodoxos, a paternidade da Esfinge deve ser atribuída ao Faraó Kefren, também construtor da segunda pirâmidede Gizeh. As provas para dar autoria da gigantesca estátua a este antigo rei são, por um lado, uma estrela erguida por Tutmes IV que se encontra entre as patas dianteiras do monumento e, por outro lado, a semelhança do rosto felino com a face da estatua de Kéfren que se encontra no museu do cairo. No entanto, nenhuma das duas provas é conclusiva. No primeiro caso, esse texto sugestivo foi encontrado por Caviglia, e deles se obtiveram as primeiras provas da paternidade do mesmo Faraó Kefren, baseando-se na linha 14 da inscrição que aparecia a silaba Khaf, que os arqueólogos associaram ao nome Egípcio Khafra (Kefren). O problema é que a linha que continha essa silaba estava incompleta, assim como a parte inferior do texto.Quanto ao segundo caso, estudos comprovaram que o queixo da Esfinge era muito mais saliente que do busto do museu do cairo, e seus olhos mais fundos. Evidenciando que não se tratava de jeito nenhum da mesma pessoa.

Bonaparte-Before-the-SphinxNo entando, existe uma prova desprezada pela maior parte dos arqueólogos. A estrela do inventário, descoberta pelo arqueólogo Mariette, nos relata como Queóps descobriu um templo dedicado a Horus logo ao lado da Esfinge. Obviamente, se um texto nos narra um episodio onde a Esfinge é mencionada antes de Kefren ter nascido, como esse faraó pode te-la construído?

Os estudos de um geólogo, Robert Schot, da Universidade de Boston, estudou a esfinge em busca de respostas, conseguiu então, demonstrar cientificamente, que uma erosão que circunda a esfinge foi produzido pela água. E que, devido a Esfinge durante o Egito médio e novo império não ser mencionada, e que desde de Caviglia ela já foi desenterrada varias vezes, essa erosão não seria tão recente pois a Esfinge permaneceu a maior parte de seu tempo soterrada, protegendo sua base. A idade cogitada da Esfinge é de 6.500 anos, porem erosão de tal calibre pela água foi na época que Gizeh foi inundada pelas águas ao produzir o desgelo da glaciação, 12 a 17 mil anos. Quando o homem não era mais que um macaco nas cavernas.

Um investigador sustenta a data de 10.500 a.c. afirmando que nessa época a esfinge olhava para a constelação de leão, ( devido seu rosto felino ) baseado no estudo da sucessão dos Equinócios, que permite saber qual constelação aparecia na frente do olhar da Esfinge, cujo hoje se apresenta peixes* . A sucessão das constelações ocorre a cada 2000 anos. Na nossa época, esse fenômeno só foi descoberto no sec II a.c. pelo astrônomo grego Hiparco. E o modelo que temos que denominam as constelações vem da Babilônia, 1500 a.c.

O Antropologo Samael Aun Weor explica que toda nova era se inicia com a constelação de Leão, e que atualmente estamos na era de aquário, o que corrobora a teoria da sucessão dos equinócios que revela a idade da Esfinge.

Uma pedra maciça, impassível durante séculos é um enigma insolúvel, para que serviu a esfinge? Para que servia a grande Pirâmide? São seres que guardam não só a função daquilo para que foram projetadas, mas a própria historia do homem, sua inteligência, seu espírito. Só a imaginação pode captar o enorme símbolo dessas mangas obras, fonte de deleite para aqueles poucos que exercitaram suas faculdades internas.

Pergunta: O que representa a Esfinge com a metade do corpo em forma de animal e o rosto de homem?

Samael Aun Weor: O rosto representa o Mercúrio da Filosofia Secreta, o esperma sagrado de onde sai o Homem Verdadeiro. Quanto às asas, obviamente representam ao Espírito. A Esfinge é importantíssima, ela veio da Atlântida, lá a usavam na Universidade Atlante os membros da “Sociedade Ákaldam”. Esta Sociedade Ákaldam tinha sempre a Esfinge ali, para nos representar o Homem, para representar o Caminho que conduz à Liberação Final. Originalmente, a cabeça da esfinge tinha uma coroa de 9 pontas de aço, que representa a Nona Esfera, o sexo; tinha um báculo em sua garra direita, em sua outra mão a espada flamígera (originalmente, é claro, já que a atual está despojada de tudo isso,porém originalmente tinha isso tudo).

Significa o caminho esotérico, o caminho sagrado que há que se fazer, os Mistérios que há na Nona Esfera, o sexo, o Trabalho com os 4 Elementos da Natureza dentro de nós mesmos aqui e agora para poder fabricar os Corpos Existenciais Superiores do Ser e converter-se em um Homem verdadeiro.

Porém, nisso há que distinguir entre a Roda que gira incessantemente do Arcano 10 do Tarô (que é a Roda do Samsara) e a Esfinge. A Roda do Samsara significa a Evolução e sua irmã gêmea a Involução; pela direita Anúbis evolucionante, pela esquerda Tiphón involucionante. A Esfinge está sobre a roda, ela é o Caminho da Revolução da Consciência; devemos nos meter pelo Caminho da Revolução em marcha, da rebeldia psicológica, este é o Caminho que nos leva à revolução final; temos de nos afastar da Evolução e da Involução e nos meter pela Senda da Revolução em marcha, ser revolucionários, ser rebeldes. Se é que queremos realmente chegar a liberação necessitamos da grande rebeldia psicológica. (Samael Aun Weor)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Mistério da Grande Pirâmide do Egito

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Quando os conquistadores gregos invadiram o Egito e lançaram uma vista d’olhos sobre essas fantásticas edificações que se erguiam no deserto apontando para o céu os seus cismos pontiagudos, ficaram constrangidos contemplando-os em silêncio; e, quando os Sábios Gregos da época de Alexandre Magno fizeram a lista das sete maravilhas do mundo, puseram as Pirâmides em primeiro lugar. Hoje só existe ela, daquelas sete.

Porém, a idade e o tamanho, por mais impressionantes que sejam não são os únicos fatores que justificam essa honra. Há outros pormenores a respeito da primeira, a maior das (três) Pirâmides que, muito ou pouco conhecidos, nos encantam tanto quando os gregos.

Quando Napoleão invadiu o Egito, levou consigo os técnicos que, ao receberem o encargo de traçar o mapa do país, tomaram a Grande Pirâmide como meridiano do qual marcam as longitudes. Depois de haver delineado o mapa do Baixo Egito, ficaram surpresos pela coincidência aparente de passar o meridiano escolhido exatamente no centro da região Delta formada pela desembocadura do Nilo, cortando todo o Baixo Egito em duas partes iguais. Maior ainda foi a surpresa , quando comprovaram que traçando, a partir da Pirâmide, duas linhas diagonais, perpendiculares entre si, delimitavam toda a região do Delta. Ficaram completamente estupefatos, quando depois de um exame mais acurado, reconheceram que a posição da grande Pirâmide podia ser aproveitada como meridiano central, não somente para o Egito, mas para todo o orbe terrestre, PORQUE A GRANDE PIRÂMIDE SE ERGUE EXATAMENTE NO MERIDIANO DO MAPA-MÚNDI !

clip_image003Esse fato assombroso é devido à sua posição; ao traçar no mapa uma linha vertical que passa pela Pirâmide, a superfície das terras do lado Leste da linha, será igual a da superfície do lado Oeste. O meridiano da Grande Pirâmide é portanto a longitude zero natural do globo. Em perfeita harmonia com essa posição, os quatros lados inclinados da Pirâmide correspondem aos quatros pontos cardeais da bussola.

Guias e manuais de turismo nos dizem, com toda autoridade , que a Grande Pirâmide foi construída por Khufu, o Faraó da IV Dinastia, chamado Queóps pelos gregos, que impulsionado por um desejo de erigir um túmulo para si próprio, de Primeira categoria, original e digno de um rei mandou construí-la, e, com isso acaba sua história. Como teoria prática e convencional, esse conceito de que a Pirâmide não seja mais do que um gigantesco sepulcro é indubitavelmente o melhor que se pode propalar.

As únicas “provas” que existem para a arqueologia oficial sobre a paternidade do monumento são as que foram dadas pelo viajante Heródoto. Fantasioso e pouco metódico, o intrépido heleno retratou em seus textos que o Faraó que construiu foi Quéops. No entanto, seus testemunhos não coincidem com nenhum outro trazido pelos demais cronistas e historiadores antigos.

Há muitos anos, costumavam indicar o ano de 2170 A.C. como data da construção da Pirâmide, porque, naquela época, certa Estrela Polar estava em linha reta com o eixo da passagem da entrada, e supunham que a esse extenso corredor propositalmente fora dada uma inclinação necessária, para que pudesse receber a luz dessa estrela. No entanto, em virtude do grande movimento celeste chamado precessão dos equinócios, as estrelas deixam a posição que ocuparam em relação ao nosso planeta e não voltam a passar pelo mesmo ponto no céu, a não ser vinte e cinco mil oitocentos e vinte sete anos depois. Por conseguinte dir-se-ia com a mesma logica que a Grande Pirâmide foi construída vinte e cinco mil oitocentos anos, antes do ano 2170 A.C., porque nessa ocasião a referida Estrela Polar também estava na posição do eixo do corredor da entrada.

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Atualmente, essa passagem, pela sua inclinação, fica num ponto que durante vários séculos ocupava cada estrela que girava em volta do Polo. Assim sendo, o argumento, que o corredor da entrada foi construído a fim de receber a luz da estrela Alfa, da Constelação do Dragão, representa pouco valor, porque o corredor recebia também o reflexo de outras estrelas.

Nossos teoristas não podiam aceitar esse fato porque implicava a teoria de que a raça humana não podia ter antiguidade superior a de cinco ou seis mil anos e, segundo eles, confirmado pela Bíblia. Apegaram-se portanto a data mais recente, mas essa teoria foi rejeitada, com razão, por todos os egiptólogos que, baseando-se nas inscrições e crônicas descobertas, chegaram à conclusão de que a Pirâmide não podia ter sido edificada em época tão recente.

Será então que o arranha-céu egípcio foi edificado simplesmente para guardar o corpo mumificado de um Faraó – Como dizem nossos manuais, e os guias árabes vestidos de negro repetem aos turistas?

Essa enorme massa de pedra calcária foi extraída das adjacência de Turáh, elaborada de blocos de granito da longínqua Siene. Mais de dois milhões e quinhentos metros cúbicos de pedra foram transportados e manejados para edificar a grande Pirâmide. Foram empregados dois milhões e trezentos mil blocos de pedra, pesando cada um duas toneladas e meia, prodigiosamente ligadas entre si, sem ligas ou cimento. A pedra mais pesada encontrada no interior da Piramide é de 17 t., uma coluna dentro da câmara do Rei, muito acima do solo.

Nenhum túmulo, nem corpo nem utensílios funerários foram encontrados na Grande Pirâmide apesar de uma tradição, segundo a qual um certo Califa teria posto em pé diante da porta do seu palácio um múmia em caixão de madeira, todo decorado, que teria sido encontrado na Pirâmide; no entanto, nenhum historiador idôneo pode comprovar até agora qualquer vestígio funerário nos recintos. Em nenhuma das paredes internas veem-se essas compridas inscrições hieróglifas que se encontram em todas as criptas fúnebres do Egito; não há nem baixos-relevos nem as pinturas representando cenas da vida do defunto. As paredes são lisas, isentas de qualquer adorno ou pintura com os quais os Faraós gostavam de enfeitar seus túmulos, portando se fosse esse monumento a cripta mais importante do antigo Egito, seria obvio encontrar todos esses ornamentos.

clip_image006Um sarcófago de granito vermelho, vazio e sem tampas que está no centro da Câmara do Rei, teria sido a tumba de um monarca pagão, dizem os egiptólogos, e dão por encerrado o assunto. Mas, por que esse sarcófago não tem na sua superfície os textos e figuras que lembram o defunto, ornamentos que costumam ter? Por que não há uma só palavra, nem uma inscrição hieróglifa? Todos os demais sarcófagos conhecidos sempre levam uma legenda ou representação gráfica que indica seu uso. Por que nada disso existe nesse ataúde, se é que o sarcófago continha restos de um dos reis famosos do Egito!?

( Câmara do Rei )

Para que foram instalados condutos de ar de mais de cem metros de extensão que ligam a cripta fúnebre, onde se encontra o presumido féretro do Rei, com o exterior? AS múmias não necessitam de ar fresco e os pedreiros não tinham razão nenhuma de voltar a câmara depois dela ter sido fechada. Por que foi colocado o ataúde a quarenta e cinco metros de altura, sendo a norma habitual do Egito de cavar seus recintos mortuários na rocha abaixo do nível do solo? Para que foi construída outra Câmara, perto da primeira, chamada Câmara da Rainha? Os Faraós não eram sepultados junto às rainhas e, para uma só múmia, não seria necessário dois túmulos. Para que teriam dotado de tubos de ar também esta outra sala, ainda que as bocas estivessem tapadas quando foram descobertas? Vale repetir o mesmo: os mortos não respiram.

Não Obstante, a grande pirâmide que vemos atualmente não é aquela que conhecia o mundo d’outrora; aquela estava coberta dos quatros lados com um revestimento de pedra polida, branca, suave, refletindo os fortes raios do sol oriental com um brilho intenso; seu fulgor justificava o nome “LUZ” que davam os antigos egípcios. As bases e as encostas formadas de blocos perfeitamente lisos e unidos com uma precisão de mosaico, deixavam apenas ver as juntas cimentadas. O assombroso e atrente triangulo de pedra era visível a grande distância e brilhava como um gigantesco espelho sobre a almofada dourada do deserto.

Até o fim do século XII, as pedras brancas continuaram no seu lugar ostentando na sua superfície inúmeras inscrições hieróglifas que inspiraram Abdul Latif esta interessante anotação:

“Nas pedras estavam gravadas inscrições atualmente ininteligíveis. Nunca encontrei ninguém no Egito que pudesse decifra-las. Os hieróglifos que ocupam o espaço das Piramides são tão numerosos que, se fossem copiados, poderiam encher mais de seis mil paginas”

Hoje, as superfícies antigamente lisas da Piramide estão cortadas em degraus e não se vê nem uma só inscrição. Dos milhares de pedras que a revestiram ficaram apenas algumas, esparsas na base da Pirâmide.

Dois anos depois da visita de Abdul Latif, um grande terremoto abalou o Egito e reduziu a escombros a cidade do Cairo. Os árabes, em busca de material para reconstrução, lançaram-se sobre a Piramide. Os árabes desprenderam as lisas pedras brancas levando-as para o Cairo.

A pirâmide continha suficiente material para edificar uma cidade de regular tamanho e os árabes a teriam levado integralmente se não fosse o difícil trabalho de desprender um só dos enormes blocos que a compunham, achando demasiado excessivo o custo e a perda de tempo, desproporcionado ao seu valor.

Também a entrada que hoje usam os visitantes não é a mesma do qual serviam os antigos egípcios. A porta original foi durante vários séculos um mistério, o segredo zelosamente guardado pela Piramide, antes da sua descoberta por um rei árabe que gastou uma fortuna e mobilizou todo um exercito de trabalhadores afim de conseguir-lhe arrancar o segredo. A obstinada massa de pedra cedeu finalmente, mostrando-lhe o acesso. clip_image007No ano de 820 da nossa era a entrada, finalmente, foi descoberta, quando o Califa Al Mamun reuniu no pequeno planalto de Gizeh seus melhores engenheiros, arquitetos, construtores e operários odenando-lhes abrir a Piramide. Califa, que desejava comprovar a veracidade das lendas, segundo os quais a Piramide encerrava fabulosos tesouros ocultos por Faraós já esquecidos.Contudo, os construtores da Grande Pirâmide, instalaram a entrada mais para o lado do eixo central e a uma altura muito acima do lugar que logicamente deve ocupar uma porta.Dois amoladores afiavam continuamente as brocas que perdiam o fio em contato com a dura rocha, enquanto maquinas de madeira secundavam os esforços dos operários cansados que recebiam ordens de penetrar na Piramide.    (Califa Al Mamun)

Haviam penetrado mais de trinta metros na espessura da Piramide e estavam a ponto de largar as ferramentas e negar-se a prosseguir, em franca rebelião àquele labor inútil, quando lhes chegou aos ouvidos um ruído e uma pedra estremeceu na base; o ruído procedia no interior, um pouco mais afastados do lugar que estavam trabalhando.

O destino tomou conta do assunto. Os homens prosseguiram a tarefa com fervor renovado e, pouco depois, entusiasmados irromperam no corredor da entrada original. A Grande Piramide, finalmente, estava aberta.

Depois foi fácil chegar à porta oculta, tão habilmente dissimulada que jamais poderia ter sido descoberta do lado de fora. Hoje, esta porta não existe mais; desapareceu no saque geral que teve lugar depois do terremoto do Cairo. Ainda mais algumas portas deviam ser passadas antes de chegar à Câmara do Rei. A maioria delas era de madeira, enquanto outras de pedra, movidas por funcionamentos secretos; todas elas, porém, acabaram desaparecendo.

Seguindo pela passagem horizontal agachados, com a cabeça curvada para o chão, os intrusos chegaram à uma grande sala que – quão grande foi sua decepção – estava vazia, as paredes desnudas e sem um inscrição sequer.

Voltaram pelo mesmo caminho até a encruzilhada das passagens para explorar o extenso corredor ascendente que, posteriormente recebeu o nome de Grande Galeria. No fim da Galeria subitamente toparam com uns degraus altos que bloqueavam o caminho. Subiram; a escadaria levava ao patamar que desembocava numa ante-camara; agachados atravessaram baixa e estreita passagem, mais alguns passos e encontraram-se no centro mesmo da Grande Pirâmide, equidistante de todos os lados. Era a sala que, posteriormente chamaram Camara do Rei, assim como o primeiro recinto denominaram a Camara da Rainha. Todavia, esses nomes nunca foram usados pelos Egícios.

O Califa Al Mamum e seus homens sofreram uma nova e profunda decepção. Na Camara do Rei, salvo uma esquife de pedra, aberto, não havia absolutamente nada. E o sarcófago não continha mais do que pó.

Faltava ainda dois lugares para explorar; o prolongamento subterrâneo do corredor da entrada e o poço. O primeiro chamaram de foço e não continha nada além de escombros e pó. Exploraram então o poço, a passagem cavada na rocha parecia interminável. Convencidos de que era apenas um poço profundo, abandonaram a tarefa.

De qualquer modo, aqueles fabulosos tesouros que em sua imaginação criaram, não existiam na Pirâmide.

Futuras escavações descobriram novas passagens, porém em nenhuma delas encontraram nada afora do que já vinha sendo encontrado. Salvo um caso curioso com o coronel Vyse, que custeou escavações por todo Egito o que enriqueceu o Museu Britanico com objetos valiosos de suas escavações.

clip_image008Entre essas coisas descobertas por Vyse, figura uma série de hieróglifos, os primeiros e únicos que foram encontrados na Piramide; depois de haverem sido arrancadas as pedras que formavam o revestimento externo. Acharam marcas deixadas por pedreiros na superfície rugosa das cinco camaras (sobrepostas a câmara do rei). Esses hieróglifos estava numa lousa de forma oval na qual estavam gravados e pintados com tinta vermelha os nomes de três reis: Khufu, Khnem Khufu e Khnem. Não eram propriamente gravados, mas desenhados com tinta, como costumavam fazer suas marcas os antigos pedreiros egípcios.

Os egiptólogos que não conheciam nenhum Rei Egípcio chamado Khnem não souberam explicar a presença desse nome nas pedras e se limitaram a conjecturar seu significado. Contudo, sabiam muito bem quem era Khufu, pois o Faraó da IV Dinastia ao qual os historiadores gregos acrescentaram o nome Queops. A Descoberta de Vyse apontava então a construção da pirâmide para o Faraó Khufu (Queps), porém a múmia desse Faraó não foi encontrada em nenhum lugar da Pirâmide. Outros egiptólogos contestam a veracidade dessas tabuas, já que antes mesmo do coronel Vyse essas camaras já tinham sido exploradas e não encontraram nada.

Século V d.c. o filosofo Procolo afirmou que o gingantesco monumento era um observatório astronômico e não estava tão errado assim. Quando sai os primeiros raios do Sol dos equinócios, pode-se observar o que os especialistas chamam de “efeito relâmpago”. Durante alguns segundos a pirâmide parece ter 8 faces ao invés de 4.

Os escritores da escola esotérica afirmam que a razão principal para construção da Grande Pirâmide foi enunciar, de forma sólida e tridimensional, os conceitos descritos no Livro dos Mortos. Segundo eles, o monumento deveria servir de local onde os indivíduos responsáveis pela sobrevivência, de forma viva e pura, de tais conceitos, ou seja, os iniciados, pudessem ter o seu treinamento, suas provas e sua passagem à categoria de adeptos. Levando em conta que a escrita egípcia pode ser interpretada de várias maneiras, essa corrente de pensamento considera que as marcas encontradas na câmara do rei da Grande Pirâmide e interpretadas como sendo o nome de Khufu/Kéops, cujo cartucho, podem ser lidas também como khu, isto é, o espírito ou a inteligência espiritual. As marcas na pedra não seriam o nome do rei, mas sim o nome da área dentro da pirâmide que representava o espírito.

clip_image010Madame Blavatsky, afirma que a forma externa daquela pirâmide é o princípio criativo da natureza e ilustra também os princípios da geometria, matemática, astronomia e astrologia. O interior, por sua vez, diz ela, é um templo de iniciação no qual o homem ascende em direção aos deuses e os deuses descem em direção ao homem.

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Existe acima da entrada da Pirâmide um Teragrama, bem rudimentar, que muitos não encaram como sendo próprio dos construtores, mas, alguns estudiosos afirma ser um hieróglifo ímpar; Da esquerda para a direita, estão as letras D, B, Q e B; fonemas que são obtidas depois desta operação são dabba iqbut, a primeira das inscrições significa "cuidar“ ou “Ser como é”. O segundo piso, iqbut é esclarecedora, como o seu sentido literal seria "cúpula que cobre o corpo de um homem santo".

Muitas pessoas já passaram uma noite totalmente sós dentro da pirâmide de Kéops e saíram narrando terem vivido experiências estranhas. Segue o relato;

clip_image014Napoleão, antes de embarcar de volta a Europa, estando em Gize com sua tropa, decidiu dormir no interior da pirâmide. Quando consultado por seus subordinados sobre o motivo de estranha conduta, responde: “Mesmo que eu contasse, vocês não acreditariam”, fato é que pouco mais de um ano se passou antes de que decidisse dar o golpe de Estado que mudaria não só a França, mas também todo o mundo.

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Uma estela de calcário, chamada Estela do Inventário, descoberta por Auguste Mariette em 1850, contém uma inscrição obscura que afirma que a Grande Pirâmide já existia quando se passa a história ali documentada. Segundo o relato, Kéops construiu sua pirâmide junto da Grande Pirâmide, na época conhecida como o templo da deusa Ísis. Depois construiu outra pirâmide para a filha, igualmente junto ao templo. Se verdadeiro o relato, isso poderia indicar, inclusive, que os faraós Kéfren e Miquerinos não construíram as pirâmides a eles atribuídas, mas apenas assumiram as pirâmides de Kéops e de sua filha, respectivamente.

Baseados na contradição entre a quantidade de conhecimentos matemáticos, geométricos e astronômicos necessários para edificar as pirâmides e algumas opiniões de que os conhecimentos dos antigos egípcios nessas áreas era pequeno, e com base ainda nas dificuldades práticas para realização da tarefa, já foi dito que embora as pirâmides estejam no Egito, isso não significa que sejam do Egito.

Um historiador árabe de nome Masoudi, que viveu por volta do ano 900 da nossa era, chegou mesmo a afirmar que viu velhos documentos que atestavam que a pirâmide dita de Kéops era um monumento cuidadosamente planejado e construído para representar as leis básicas da natureza, inclusive um código de sabedoria dos antigos.

Ainda dentro da linha de raciocínio de que as pirâmides foram construídas por seres mais evoluídos do que os egípcios, situa-se a corrente daqueles que consideram a Atlântida a origem de tais seres, ou pelo menos dos conhecimentos necessários à execução da obra. A Atlântida é um continente fabuloso que se acredita possa ter existido outrora no oceano Atlântico, a oeste do estreito de Gibraltar. Sua existência foi cogitada e investigada sobre os mais variados aspectos, dentro e fora dos limites daquele oceano, mas nada de definitivo foi descoberto até hoje. Nos seus escritos, Platão, filósofo grego que viveu cerca de 400 anos antes de Cristo, conservou um relato já antigo sobre a existência dessa pretensa civilização. Segundo ele, seria uma narrativa feita por um sacerdote egípcio, que se baseava em inscrições guardadas nos templos desde tempos imemoriais, ao legislador Sólon (640-558 a.C.), quando este visitou a cidade de Saís. A narrativa de Platão não contém nada de improvável, — afirma o pesquisador Max Toth — pois descreve apenas uma cultura grandiosa e rica de um povo instruído; a história é despretensiosamente livre de maravilhas e mitos. Desse modo, é uma história razoável de povos governados por reis, vivendo e progredindo como fizeram outras nações, mas que também se expandiram, tocaram e revolucionaram as civilizações do mundo. O que se acredita nesse caso é que a Atlântida situou-se em épocas além da origem conhecida da história e que dela adveio o modelo original para a edificação de todas as pirâmides existentes no mundo.

Outra teoria leva em conta o fato de existirem ou terem existido duas entradas nos monumentos de Kéfren, de Miquerinos e na pirâmide torta e conclui, por raciocínio lógico, que deve ter existido uma segunda entrada também na pirâmide de Meidum, na pirâmide vermelha e na Grande Pirâmide, pois tais monumentos parecem estar dentro do mesmo gênero de construção. Conforme essa linha de pensamento, as pirâmides tinham por objetivo servir de túmulo para o ba e o ka do morto, enquanto que o seu kat, ou seja, o corpo físico, seria enterrado em outro local. Embora o ba e o ka fossem enterrados no mesmo monumento, supõem-se que, pelos rituais prescritos, cada qual teria sua própria entrada, corredores e câmaras. Várias hipóteses têm sido levantadas sobre a localização de uma eventual segunda entrada que poderia existir na pirâmide de Kéops. Enquanto alguns supõe que ela estaria localizada na face norte, isto é, na mesma face do monumento em que se encontra a primeira, porém num ponto mais acima com relação ao solo, outros asseveram que tal entrada deve ser procurada em outra face da pirâmide.

Existem outras tantas teorias sobre a Pirâmide, o qual chegamos a conclusão de não haver um verdadeiro consenso de sua origem, e nem mesmo se servia como tumba funerário ou outros fins, o que fica demonstrado é que a Grade Pirâmide é muito mais antiga do que é demonstrado historicamente e seus construtores tinham uma ciência magnífica. A Pirâmide, com todos esses fatos, é inegavelmente, uma obra tão imponente que a humanidade jamais presenciou.

 

 

Bibliografia

Egito Secreto - Paul Bruton

http://webcache.googleusercontent.com

http://aborigine42.blogspot.com.br

Um Breve História do Egito Antigo - Khan e Kahalili

 

Frather Magnani