domingo, 14 de dezembro de 2014

Consecução do Gênio

 

O que te move? Faze o que queiras! Quem somos? Qual o motivo de nossa existência? Apegos a tradições. Força, poder, gloria!

O que criamos de nós mesmos? Quem realmente somos? Processos mágicos. Tentativas de obter poder. Consecução do Gênio. O que é o gênio?

A importância que os eventos tem em nossa vida, mesmo sabendo que muitas vezes não é real! Já que duas pessoas podem ver a mesma coisa de formas diferentes, então quem está certa? A chave está na forma com que pensamos sobre as coisas, é o que nos faz ver de forma diferente. Já que um ladrão pensa que todos somos ladrões e que tudo é uma oportunidade de cometer o delito. Temos o direito de pensarmos o que quisermos.

Um amigo escritor dizia, para quando for escrever não pense, escreva sem se preocupar com os erros, ou com o que está escrevendo, para não perder a onda, o encanto, ou o movimento que nos faz escrever ou criar. porem nossa mente interfere e perdemos o impulso então o poder criador se dissipa e nos perdemos no que estávamos escrevendo. Crowley dizia as melhores jogadas de um esporte são as que não tem interferência da mente. Samael dizia, a melhor forma de pensar é não pensar. Não usar a mente intelectual. Também sabemos que a mente, apesar de podermos acalma-la ou dirigi-la, não cessa por um só segundo, assim vivemos muito mais tempo dentro do mundo das nossas imaginações, nos nossos sonhos com o futuro ou nossos sonhos com o passado, não vivendo o momento. E toda a informação mal recebida pelos 5 sentidos vão para o subconsciente e terão que ser trabalhadas no mundo dos sonhos. Por este motivo, muito, não despertamos em astral ou no mundo dos sonhos, já que o mundo subconsciente tem que organizar tudo que vivemos e que não trabalhamos conscientemente. Quando temos um mal sonho, um pesadelo, para tentarmos trabalhar as impressões mal digeridas, mal transformadas durante o dia, negamos este sonho maravilhoso, pois o mesmo apresenta os mais profundos medos angustias e fraquezas que temos em nos mesmos, e como pensamos que somos fortes, que não temos nada daquilo, como se o sonho, pesadelo, fosse algo externo e não algo nosso. Continuamos lidando com o subconsciente como algo que não somos nós, e ai está nosso erro. Aprendemos a maldizer o diabo, a negar o que mais profundamente somos nós. Que homem e que mulher no fundo acredita que é uma besta? Que o próprio demônio ou o anti-cristo somos nós mesmos?

[risos]... imagino neste momento alguns se exaltando, maldizendo, rechaçando ou apoiando o que digo, mentirosos! Apego e aversão, não pertencem a nossa real natureza. A quem realmente somos. O que? Deveria ter mais piedade com o que digo? Ou ser menos agressivo? Lamento mas o trabalho esotérico não é para os fracos. Os fracos presos a seus pesares, a seus dogmas, crendices, sejam elas que amam ou odeiam a Deus (se me permitem usar este termo), já que os que não se ajustam aos sistemas se apegam a sua aversão aos sistemas seja religiosos ou políticos sociais. Ou aqueles que se ajustam perfeitamente aos sistemas, religiosos sociais, políticos... Não encontram sua natureza dentro de si.

Um Cão nunca se perguntou, por que sou um cão? e vive como um cão, respeitando sua natureza de cão, vivendo em comunidade, respeitando o líder, caçando e compartilhando com seus irmão sua caça. Mas o humanoide? Que não sabe o que faz, e vive em busca de uma vida cada vez mais artificial, mais distante de sua Natureza. Os antigos gregos, que os deuses me perdoem, acreditavam nos chamados daimons, ou espiritos da natureza, a qual cada homem tinha o seu, essa era a crença original dos antigos gregos, quando Socrates tentou ensina-la novamente, foi acusado de perverter os jovens, introduzir novos deuses no panteão grego etc... isso para percebermos como é delicado esse ensinamento. Esse PAN, esse Satiro que todos carregamos e que negamos, poderíamos dizer que é o nosso subconsciente. E através de certos processos podemos acessa-lo novamente e melhor, nos comunicarmos com ele... que somos nós! Ezequiel no antigo testamento e João no Novo nos fala desta visão com nossa esfinge particular. Estamos de frente a ela novamente e ela nos lança o mistério: Decifra-me ou eu te devoro! Oh, homem, por que escolhemos ser devorados com tanta falsidade sobre si?

Em PAN, Priapo, Bes, temos o arquétipo de nossa natureza real, um ser alegre, encantador porem feio, como Hades cocho, mas esposo da mais bela mulher, Persefone, Ereshkigal. Essa péssima relação que há de nossa personalidade ou da mascara que criamos, nós levou a esta separação, assim sem contato com sua própria natureza o homem se afastou da verdade da natureza externa sendo esse fracasso absoluto, perdendo sua capacidade de perceber as verdades da natureza. Quanto mais longe dessa realidade mais fracassado.

O que te torna forte? Esses tempos houve uma reportagem onde as principais personalidades deste mundo, nesta época, praticavam uma espécie de ritual macabro onde ao fim lançavam uma criança ao interior de uma coruja gigante que estava em chamas, ao estilo Fenicio de trato a Moloch. Ao perguntarem sobre a criança, disseram que era um boneco. Neste mesmo Ritu "macabro" muitos contavam a todos seus pesares os quais queriam se livrar e esse "bebê boneco", representava esses pesares. Já que os mesmos eram conflitivos com o que haviam sido educados, com que sua personalidade, com o que acreditam ser eles mesmos, esse conjunto disforme e mecânico de crensas, dogmas, puritanismo, tradições religiosas. Por terem essas ideias incrustadas tão profundamente em si, acreditam que se negando as religiões pseudo cristãs cultuando um novo Baal "Moloch", se sentem mais poderosos e assumem que são "negros" pois preferem esse poder que realmente lhes pertencem mas acreditam que venham desse ídolo, dessa coruja gigante. Essa é a briga do eterno profano. Acredita sempre nesses ideais, pseudos Deuses, pagões ou cristãos. Acreditam que o poder provem de fora, sempre de fora, nunca de dentro.

Pedro tu és pedra(VITRIOL) e sobre ti erguerei minha igreja (corpo).

 

GEMINI21.’.